segunda-feira, 1 de agosto de 2011

A crise do Antigo Regime


Essa crise é mais conhecida através da Revolução Francesa. O antigo regime era baseado no feudalismo, mercantilismo e absolutismo.

Esse modelo era prejudicial para as aspirações burguesas, por causa do mercantilismo, para os ideais de mais democracia e menos injustiça, parcialidade, privilégios e autoritarismo, que eram a marca do absolutismo.
Alem disso, o que ainda havia de feudalismo na França era traduzido nos privilégios da nobreza e do clero, que não pagavam impostos e viviam à custa do terceiro estado (povo em geral e burguesia).

A crise foi deflagrada pelo enorme rombo nas contas do Estado Francês. Gastos enormes com guerras e com o luxo da nobreza, clero e reinado. Alem disso, houve péssimas colheitas nos anos imediatamente anteriores à revolução causadas por secas, mas os impostos continuavam os mesmos.
Durante a Baixa Idade Média, com o advento do Renascimento Comercial e Urbano, surge na Europa uma tendência de enfraquecimento do poder dos nobres e fortalecimento do poder dos reis, que durante o período medieval tinham autoridade quase nula.

Em alguns países, os soberanos contaram com o importante apoio da burguesia nascente, que tinha forte interesse na centralização política, pois a padronização de pesos, medidas e moedas e a unificação da justiça e da tributação favoreciam o desenvolvimento do comércio.
A nobreza, sem forças para se impor, acabou por aceitar a dominação real (em alguns casos, após sangrentos conflitos). Parte dela foi cooptada por meio da formação das cortes, constituídas por nobres luxuosamente sustentados pelo Estado.
Os reis puderam assim obter para si todo o controle político, econômico e militar dos países. No auge desse processo de centralização, estabeleceu-se o absolutismo.

Aí vai um link de um video de um trabalho escolar feitos por dois alunos que achei na internet: http://www.youtube.com/watch?v=qUZGDS9QMeA

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