segunda-feira, 20 de agosto de 2012

A Globalização Financeira

Do século XVIII até a Primeira Guerra, vigorou uma relação de valor invariável entre as moedas. Depois da Primeira Guerra, foi introduzido  o "padrão câmbio-ouro", ou seja, a Libra britânica e o Dólar foram utilizados como reservas. Com os acordos de Bretton Woods, o Dólar tornou-se moeda internacional substituindo o ouro.

O registro contábil de tudo o que foi pago e recebido em moeda estrangeira chama-se balanço de pagamentos e é composto por conta de comércio, conta de serviços, transferências unilaterais e conta de capital. Caso haja déficit em transações correntes e falta de reservas cambiais, o país irá precisar pegar empréstimos no exterior.


Quando o governo gasta mais que arrecada gera déficit. Para cobrir os déficits, costumam emitir papeis com prazo de vencimento e com altos juros. Déficit público alto e desequilíbrio no balanço de pagamento significa que a economia do país não vai bem. Pode ocorrer ataques especulativos, quando os especuladores retiram seu dinheiro do país para pressionar a desvalorização da moeda e depois votam para adquirirem empresas nacionais a preços baixos.

Em 1971, Nixon anuncia a desvalorização do Dólar e o fim de sua conversibilidade em ouro quebrando os acordos de Bretton Woods. O valor da moeda passou a variar livremente. Chega, assim, ao fim da era do câmbio fixo, substituído pelo câmbio flutuante (marca da era neoliberal e da globalização).

Nenhum comentário:

Postar um comentário