segunda-feira, 20 de agosto de 2012

A Economia Na Era Vargas

No campo econômico, Getúlio Vargas avançou no controle estatal das atividades ligadas ao petróleo e a combustíveis por meio da criação do Conselho Nacional do Petróleo, em 1938. Estimulou a indústria de base com a fundação da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) de Volta Redonda, no Rio de Janeiro, em 1941, e obteve financiamento norte-americano para instalação da Fábrica Nacional de Motores, no Rio de Janeiro, em 1943. Inaugurou, também, a Companhia do Vale do Rio Doce, com o fito de explorar minérios. A fim de contribuir com a formação de mão-de-obra especializada para o setor industrial, instalou o Serviço Nacional da Indústria (Senai), em 1942, e o Serviço Social da Indústria (Sesi), em 1943.


Convém assinalar a diminuição da influência inglesa na economia nacional durante o período varguista, sendo essa substituída pela presença crescente do capital norte-americano. Houve significativo crescimento no número de indústrias nacionais durante o período da II Guerra Mundial, favorecidas pelas dificuldades de exportar bens maquinofaturados. Fenômeno semelhante já havia sido observado durante a I Grande Guerra, mas dessa vez foi mais expressivo.

Cumpre lembrar, ainda acerca da economia nacional, a substituição dos velhos mil-réis pelo Cruzeiro, fato ocorrido em 1942.


Por fim, convém esclarecer, que os direitos trabalhistas de que muito se vangloriam os varguistas ficaram restritos aos trabalhadores urbanos. A estrutura fundiária brasileira, causa de boa parte de nossas problemas ainda hoje, permaneceu inalterada durante todo o governo Vargas. Ele limitou-se a transferir capitais para as indústrias, mantendo a exploração secular dos trabalhadores rurais.

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